sexta-feira, 30 de abril de 2010

Alô Vila Isabel!!!!




Foto: Beto Gonzales

Uma homenagem ao nosso cumpadre cuíca de ouro Pedrinho da Cuíca!!!!!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A Fantasiática Máquina do Tempo.

Imagine.
Se te fosse dada uma chance.
Uma só.
Uma viagem no tempo.
Uma só.
Indolorosa
Cobaia.

Sim. Uma viagem na Máquina do Tempo.

Essa tal máquina que já passeia tão presente nas nossas imaginações em doses cavalares de ficção científica e/ou desenhos animados.
Foi lhe dada uma cortesia.

Uma só chance para ser espião de sua própria vida em algum lugar do cronus.
Uma só chance à sua pessoal e fantasiática máquina total-flex emocional movida a arrependimentos, força de vontade, suposições, falência e planos.
Foi lhe dada uma cortesia.

Visitaria afinal o futuro ou o passado?

Reviver a infância no espelho da sua inocência.
Sentir o cheiro da lancheira que levava pra escola.
Rever quem já se foi.
Dizer o que não foi dito.
Como estavam todos?
Me diz!
Revigorar toda ardência e frescor dos momentos guardados na gaveta do fundo da memória.
Já sem cores.
Já tão frios.
Decompostas lembranças
umas mais outras menos.

Conhecer o que não se conhece.
Tantos que não conhece.
Filhos, netos, bisnetos.
Alertar o mundo do agora sobre tudo o que acontecerá.
- Ó, Profeta charlatão que cuspirá tudo certinho mas de divino não tem nada!!!
Só fez uma viagem no tempo, oras! Assim não vale, assim até eu!!!
Ouvir o que se há pra realmente dizer.
Como estarão todos?
Estarão todos?
Estaremos bem?
Novas tecnologias prontas pra serem aposentadas.
Diga logo quais são afinal as malditas dezenas da próxima bolada da mega-sena!
Confirmar
Desapontar-se
O Brasil foi campeão?

Futuro ou passado?
O primeiro ou o último amor?

Pode escolher.

Future mode on,
Past mode on.

É... a máquina é gringa.

Portanto preste bem atenção aos comandos e orientações dos cientistas responsáveis.
Todos de branco.
A máquina ao centro do laboratório.
Raios laser.
Choques, faíscas e tudo pronto.
Escolha.
Futuro
Passado

Mas não se esqueça que no presente é o seu lugar.
Seja ele um remoto futuro
ou um utópico passado.

...

domingo, 18 de abril de 2010

¬¬

Carne Seca
Lombo
Costela
Paio
Linguiça

Orelha
Rabo
Arroz
Farofa
Couve
Laranja
Feijão.

Porra... de novo?
Não aguento mais feijoada.

sábado, 17 de abril de 2010

Quando a dor já é demais

QUANDO A DOR JÁ É DEMAIS
(LEANDRO FREGONESI / JOÃO MARTINS)

E DE REPENTE
A GENTE JÁ NÃO É CAPAZ
A VIDA MUDA
FICA TUDO DIFERENTE
É QUANDO A DOR SE DESPRENDE
DAS CORRENTES DA ILUSÃO
ASSOMBRA O CORAÇÃO
QUE CALA E CONSENTE

DE REPENTE
A GENTE NEM CONSEGUE VER
AS QUALIDADES QUANDO ESTAMOS FRENTE A FRENTE
NOSSO AMOR TÃO VALENTE
FOI COVARDE E SE RENDEU
ÀS VELHAS BRIGAS
CADA VEZ MAIS INDECENTES

MENTE QUEM NUNCA SOFREU DE AMOR
SENTE QUANDO A DOR JÁ É DEMAIS

MORRE UM AMOR NA SEMENTE
DEIXA MEU PEITO DOENTE
EU SIMPLESMENTE NÃO QUERO MAIS



...

Fregonesi tem um Q de Roberto Carlos... já disse isso à ele.
Isso... "Q" maiúsculo.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Em tempo de chuvas e descasos

VELHA LAMA
(João Martins / Inácio Rios)

SIM
DISSESTE QUE SIM
DISSESTE QUE PODE
DISSESTE EXPLORE
DISSESTE "QUE CHORE!"
ÀQUELE AFLITO QUE CONFIOU
NO QUE JUROU IR DIZER

MAS QUE CONTRADIÇÃO
NÃO DISSE
QUE CONTRADIÇÃO
FUGISTE

EVITARIA O DISSE-ME-DISSE
SE O JURAMENTO CUMPRISSE

SÓ DE PALAVRA NÃO É COMPROMISSO
EM BOCA DE LOBO
CONTRATO É SUMIÇO
MAS O AFLITO CUMPRIU SUA PARTE DO ACORDO E TE ELEGEU
TE PÔS NO APOGEU
AGORA DISCURSA NAS BANCAS E DA VELHA LAMA ESQUECEU
QUEM DIRIA!



Inácio Rios nos vocais.

...

terça-feira, 13 de abril de 2010

No "ÉDificil".

Lá vem ele.
Aliás... lá vem eu.

Compras, sacolas do mercado
Carrinho de bebê
Bolsa de bebê
Bebê...

E lá está ele.
Nele mesmo.
Não sei se segura a vassoura, ou a vassoura o segura.
Parecem namorados assim abraçados e encostados na grade do prédio.
Ócios do ofício, né?

Ali estavam, ali ficou.

Tudo bem.
É simples:

Põe as compras no chão.
Pega a chave dentro da bolsa.
Abre o portão.
Empurra o carrinho pra dentro equilibrando as compras com a porta de ferro
Estaciona o carrinho à beira da escada
5 degraus.
Leva as sacolas do mercado até o topo da escada
Desce a escada.
Pega o carrinho.
Dorme o bebê.
Sobe o carrinho.
Pega a chave agora no bolso.
A chave cai.
Abaixa, pega a chave e abre a porta de vidro.
Bota as compras pra tentar segurar a porta.
A garrafa de mate tomba.
Consequentemente derrubando a outra sacola e fechando a porta de vidro com a lata de milho rolando pelo chão.
Respira.
Reabre a porta de vidro empurrando o carrinho, a porta de vidro e tudo que ver pela frente acordando a criança.
Respira de novo.
Leva o carrinho até a porta do elevador.
Volta até a porta de vidro
Recolha as mercadorias que fugiram e pega as sacolas.
Espera o elevador.
Abre a porta do elevador.
Com aquela seguradinha de bunda mantém aberta a pesada porta do elevador.
Puxa o carrinho pra dentro.
Sai.
Pega as compras.

Enfim, depois das Olimpíadas num olhar até a portão, transparente pela porta de vidro chega ele.
Pra fiscalizar se deu tudo certo.

E agora?

Krav Magá?
TrêsOitão?

Qual é a solução?

É claro que ele tem muito mais o que fazer como no momento atracado à vassoura e olhando a bunda da empregada do 702 mas na boa, vai muito além, independe da profissão.

Ironicamente porteiro.
Em seu prefixo "port".
O mesmo de portão, porta de vidro, porta do elevador...

Por onde anda a gentileza?

Ainda reclamavam que o antigo zelador bebia.
Era engraçado encontrá-lo também chegando de madrugada.
Um mais bêbado que o outro.
Mas quando conseguia (eu ou ele) depois de muita mira acertar a chave no buraco da fechadura pelo menos a gente se ajudava a subir as escadas, abrir a porta de vidro ou levantar se algo (alguém) caísse.

...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Kiwi em Wi-Fi

Fruta
Interligada ao cosmo
Fracionada em fibra e puro suco

Fibra ótica

Delícia

Apetitosa

Sazonal

Digitá-la,
Procurá-la nome.
Alone?
Em curva é feita pela amplitude das ondas de rádio e microondas dos microondas que escapam pelo também aquário caixa de pandora forno a modernosa busca por ti.
Busca, caça
Silvestre
Selvagem

Digitalizar-la
Em LCD, Led desconfigurada forma que tão longe nem se liga e indifere à fissura por alta definição das por mais longe cores examinando possibilidades e floreios sem nem mesmo ser papel.
Desejo humilde pela foto impressa visto abortado escaneio que nem escanteio deu no tiro da primeira falta.
Chance conecta
Fala de perto ou se achava nais perto pois não era só admiração monitoral.

Um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade...

Falha
Cai

em si
Log out.

Assim espera a conexão direta em banda apertadassa da vida dar uma brecha pro desenvolvimento tecnológico dessa experiência e suas hipotéticas cobaias.
Desenvolve-se o momento assim mesmo sem reciclagem de ultrapassagens cruel poluidor, quinquilharista do que eram sonhos imprescindíveis desnecessárias novidades perturbadoras de tradições sem transições;
Rotina.
Se necessário, o plural Rotinas.
Mas pra que pluralizar o mesmo?

Aumentada realidade de saudade do que nunca se permitiu permitir.
Assalto viral desfragmenta unidades
Trava.
E continua
O reality show
As simbologias modernas tomam conta.
Corações feitos nos dedos
Força que as torcidas ave-cesam, hitlerizam
Sim simbologias.
Vou tentando te entender.
Decodificar teus sinais num marque e desmarque da múltipla escolha polipolar das conexões

Por onde andas?
Basta um hi?
Um Hi-Fi em wi-fi?

São os because superando os why.
Porque junto?
Por que separado?
Serão sempre um sonoro "p o r q u e" que ecoará até o enfim.


...