terça-feira, 30 de junho de 2009

Caravana da Coragem

Graças à vida, graças à Deus somos tão egoístas.
Somos no sentido de "por sermos".
Tão ocupados em si, na "tríplice entente"enraizada em gamas das novas situações esquecemos até de crises políticas, escândalos parlamentares, mortes de celebridades e problemas do mundo.

É graças à vida.

Ao interno efervesce o que o externo nem imagina.
A intimidade, os bastidores.
As poucas e boas.

A história parece passar paralela ao nosso quarto.
Onde tecemos as nossas estratégias de guerrilha e diplomacia, onde "tratados de Tordesilhas" são mais francos e soluptíveis e onde furos pra tablóide nunca faltarão.

Mas a gente olha pro mundo assim; nem como mais, nem como menos... apenas diferentes do já que fomos.
Com olhos de adulto?
Enturmados com as nuas e cruas verdades?
Com feridas que um dia calejarão.
Mas ainda são feridas.
Que se carrega ao "aprender".

A pureza majestifica os acontecimentos, as preocupações os imparcializam e bons momentos os desapercebem.




Ps: A palavra "soluptível" não existe. Mas é exatamente isso ai. Soluptível sempre será soluptivel, em qualquer circustância.

sábado, 27 de junho de 2009

Who's Bad?

As pessoas parecem que tem vergonha.
Vinte e cinco horas por dia fazendo cena, fingindo uma postura.
Renegando as suas verdades e botando a máscara com a cara que gostariam de ter.

Mente quem não curtiu Michael Jackson.

Mente quem não admirava o grande artista que parecia -como um grande rei- imortal.

Eu sou fã desde os Jackson 5.
Já tive poster grudado na parede.
Discos e "mp3zes".
Até o imitava... só não sabia fazer o moonwalker.

Mas ainda tento.

Salve Maicou!

domingo, 14 de junho de 2009

Sangra.

A obviedade nos induz a condenar os atos alheios; rotular atitudes como traições, esquecendo que os destinos são retas paralelas que nem mesmo no horizonte irão se juntar.

Elo fraco?

E quem disse que há corrente?!

...

A lealdade é a utopia mais distante; sugere nas bifurcações da vida plenamente não existir.

Dói.

Perturba.

O que fala mais alto? O que vale mais?

Cada um com seus pesos e medidas.
Os sonhos são sim particulares e individuais.
Muitas vezes se enamoram e brevemente se entrelaçam.
Brevemente.

Não deixa que maquiavelicamente -os fins justificam os meios- atrapalhem o andamento das nossas metas.
Eles têm as deles afinal...
Pessoas se perdem pelo caminho.
Outras surgem.
E daqui a pouco também se perderão.
Vale o que valer.

"NelsonCavaquinices" à parte, ao final de tudo estaremos sozinhos mesmo... portanto a peneira que garimpa os valiosos grãos de ouro na imensidão da lama não pode parar seu chacoalhar e chacoalhar.

Chacoalha peneira, que tu não é viseira pra tapar o sol nem o que se tenta não enxergar!
Encara, filho de Deus, as provações, os leões e as punhaladas nas costas, na cara e na alma.
Sacode e que saia a poeira do pessimismo e depreciação.
Reage, levanta a tua cabeça e mostra pra si mesmo que vai dar tudo certo.
Pensa no amanhã.
Aprende com o ontem.
Se prepara para o hoje
Agradece pelo sempre.

sábado, 13 de junho de 2009

E roda a roleta!

Será que dá?

Se não der acho que não vou...
Só vou se der...

Mas se eu não for, não saberei se daria.

...

Tento?
Espero?
Desisto?

É fogo.

É jogo.
É arriscar, é pagar pra ver.
Quebra a banca ou perde tudo.
Nas rodadas de alto risco o difícil é parar...

Mas também é blefar.
Apelar.
É encarnar a frieza de um jogador.
Dados viciados
Cartas na manga.


Na mesa do "como seria?", todas as fichas no que será!.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Kawó Kabiesilé ! ! !

Pai Xangô Menino
( João Martins /Leandro Fregonesi / Raul DiCáprio)

O vento balançou a mata
Trovão tremeu o céu e o chão
A lua prateada na imensidão
Clareia a imaginação - ôô
No pé da velha cachoeira
Pedreira do meu Pai Xangô
Os olhos da bondade, da redenção
Vigiam o meu coração

Na palma da mão do Pai
Tem um mar de amor que eu sei
A força da fé não trai
Justiça do Pai é lei
O mal é no chão que cai
O bem é que vira rei

Rei da coroa, Meu Pai Xangô Menino
Eu pergunto ao Senhor se o meu destino
É certeza que vai acontecer
Caô! Quem me guia
Mironga, tambor, Babá, Oxê!
Caô! Quem me guia
Xangô já chegou pra me dizer!

...

Aos olhos da justiça a vitória será dos dignos.