quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Viola, Morena e Morena

Eu ando pelas partituras.
Eu rezo pelas prostitutas.
Eu ando por ai afora.
Defendo o que me faz valente.

Eu rodo, eu vejo, eu sinto a noite.
Respondo, pergunto e me deixo a vontade pra surpreender.
Eu tento começar uma história.
Um livro, um romance....
Mas toda temática me soa cliché.

Eu volto.
Preciso de forças.
Eu subo.
Espero mar brando.
Eu olho!
Me espanto! Me volto pra fora!
Com medo.
Pois vi!
Tem alguém ali que não sou eu!

Respiro.
Por medir e conter pensamentos
Coragem pra olho no olho entender.
Reviro.
Desvendo o rever de mais alento.
Desviro.
Quadris largos, tão firmes.

Viola!

A sempre leal companhia!

Se ninam.

A viola, a morena
Na mesma cama infelizmente a tanto tempo de mim vazia.

Cheirosas!
Viola e morena.
Me atentam pra não resumir tudo em pouco.
Abrangem caminhos, desordem e mistério

À sério morena ao chão se reflete.

Precisa
De mim, da viola.
Da outra
Morena que tão atrevida
Abraça
A toda minha obviedade e revolta.
Revela
A volta
Que fiz pra rever as que cuidadosamente celam minh'alma.

Viola.
Morena
e Morena.

Um comentário:

Vanessa disse...

a viola morena...


lindo!