quarta-feira, 6 de julho de 2011

Mistura e Manda

A ansiedade é o arco íris que nos cega as cores no caminho ao pote de ouro.
Ao ouro.
Só o ouro.
De que valem outros amarelos?
De que valem verdes a não serem dólares?
E a compulsividade rega.
Molha.
Afoga o redor e quem salva-se?
Só a dúvida.
O que era?
Era fome?
Era frio?
Era dor?
E já foi.
Já passou.
Já gastou.
E os vermelhos agora atacam as contas
Negativas.
A coisa fica preta pois cegos foram teus passos egoístas.
E aos celestes azuis tu recorerás pedindo aos céus e a sorte por mais.
Mais o que?
Já nem sabe.

Sem saber o gosto do suor, realmente não haverá graça na doçura dos laranjas.
Sem paciência ou perseverança não haverão de fermentar os vinhos e desbotar os rosas.
O que é o importante?
A felicidade ou a busca por ela?
O gozo ou a foda?
O tempo ou a hora?
O arco ou o ouro?

O branco é sim a paz.
E a paz é feita em cor
Mistura e manda
na calma dos lilás.

...

Um comentário:

Lucas Kn disse...

Representou meu mano!
Essas escritas são indescritíveis,viagem sem fim,ou talvez só eu enxergue assim. Chama atenção total do leitor,além de imaginar as cenas de cada verso. Tamo junto Pon ! Abração Kn