segunda-feira, 6 de abril de 2009

Dona Marlly pra sempre!



Foi rápido e a rapidez amenizou o sofrimento.

Sofrimento pra quem?

Já que não se sabe o que se sente ao morrer, nem ao menos perto...

...
Foi tão rapido que enfatizou o que não existiu.
O que não se viveu.
O que não se perguntou nem obteve respostas.
Lugares, pessoas e posturas que não conhecemos e não nos permitimos conhecer ja que os tempos paralelos ao nosso nos recrutavam tanto.
...

Faltou tanta coisa...


E agora, poxa?
Como eu faço?
Não me interessam outras companhias nem outros personagens.

Tinha que ser você!

Tem que ser...

...

Aonde você está?
Tá tudo bem?
Você vai ficar bem?

Eu vou ficar bem?

Porque tão rápido tudo mudou...
Volta, por favor...
Ajuda aqui!

A vida que ja tinha máscara de difícil, agora foi genuinamente reconhecida.


Mais feia do que se supunha.

...

A saudade.
A necessidade.
É dificil.
Lamento dizer que acabou, que não há mais.

Mas respeito.


E especulo o nosso encontro, minha avó.
Você que tão presente ainda faz parte da rotina e dos meus mais instintivos, ingênuos e sinceros passos.


Ações...


Pensamentos...
...
Se puder espia daí a minha vida...
Mas se puder, intercede também...

Preciso tanto.



Amanhã faz uma semana que amputaram-se meu destino e coração mas gradualmente reabilitam-se na espera de quem virá sentir seu nome, sua falta e seu legado.


Botar em prática é a melhor parte do aprendizado.




5 comentários:

Vanessa disse...

que bonito meu amor!


lindo!

Anônimo disse...

Homenagem sincera e mto emocionante!



bjk, Mari!

Paula Portinho disse...

Lindo! Certamente ela está com vocês ainda... e sempre estará ;)
Beijo carinhoso

Stefânia disse...

o mais bacana da poesia é transformar tragédias em alegrias.
parabéns!

Claudia Melik disse...

Vó é tudo de bom.....Eu sei bem o q é carinho e amor dessa pessoinha tão Especial....