Era Ela.
Era Ele.
Foram Eles.
Por ai.
Por ali.
Foram por tempos
Foram em outros tempos
Presenciaram datas.
Amaram-se.
Ele todo ele!
Ela tão ela...
Inseguros.
Imaturos.
Porém dispostos.
Viveram.
Viveram.
Viveram.
Passou.
As datas e apelidos se apagaram da lembrança.
O telefone decorado já é arquivo falho num backup cerebral.
As linhas coloridas do bem viver já colorem bordados outros lugares e sonhos.
Passou.
Os sintomas de terminalidade eram falhos.
Diagnósticos surpreendidos.
Houve a cura pro que se achava irremediável;
a dor da posse, a insegurança de uma reabilitação...
Tudo passou.
Cicatrizes imperceptíveis.
Ele é ele pra outra ela
Ela é ela pra outro ele.
E a quem for pra se machucar
Ao desenvolver de outra paixão, outra história
Entende que o passado merece ser homenageado uma vez que todos são personagens de fábulas com temáticas primas ou melhor, gêmeas.
Os cenários.
A mocinha.
O vilão.
Ele e ela.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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Um comentário:
Adorei o texto...identifiquei-me!
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