quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Alívio?

Quero uma ópera de palavras.
Um turbilhão massacroso e demorado de letras desvendando minhas ideias.
Sem ligar pros impacientes como eu que sempre fogem de um extenso texto.
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Impacientes fogem,
aprisionam,
e tem ciúmes.

Quero parar de parar pra pensar e vomitar ao mundo, mesmo que  falte o dinheiro, minha vontade de engoli-lo.
Quero clarear a mente, nem que para isso use dos mais fortes alvejantes.
Quero sanar o corpo.
Quero deixar o processo suicida que devora o hoje na angustia dos amanhãs
Quero calma.

Quero pausa.

Pois quero o sempre, o jovem e o sábio.
Quero o rápido.
Daí o cuco canta a todo instante.
Barulho irritante.
Buzina, calor, claridade.
Dormir?

A cidade é sim.
A cabeça é não.
Alvejantes, por favor.

Vamos ver a lua
Me chama pra ti
Se existe alguém, que se reflita
Pois à vista todos já me soam múmias em eco.
Enjoo por excesso.
Como se ferozmente mastigasse manteiga

Olhar fervente
e boca fechada até que um cocar coroe minhas ignorantes intransigências.

Enquanto isso eu crio
Eu vou
Eu paro
Eu choro
Eu crio
Eu paro...
E todo mundo roda
Em mãos
Ciranda
Cilada
Pra olhos que realmente queiram enxergar
por mais difícil que seja entender.

Crime.
Um coração criativo
ferir-se ou quebrar-se por cuca insalubre.
Por culpa ou por falta
Por tempo ou por cura.

Sorri e fui pra rua.
É porque ninguém merece.

...

Um comentário:

Rubia Fialho disse...

Olá me chamo rubia fialho, cantora aki de vitoria es, um amigo meu me passou seu site. gostaria de ouvir algo seu. pode seR?
rubenitafialho@hotmail.com

bjs