quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Pra jogo

São duas almas.
Dois corpos vagantes por caminhos proximamente distintos.
E basta o estalo que o amor - esse não menos vagante - ainda existe para que reflita a luz nos vales da calma.
Coração sangrante
Expurga desejo
Ferida reaberta
Molejado ao conhecer fui.
Passará toda mancha de desmotivação
Sorrirá até a lua ao perceber que findou-se a peleja do orgulho.
.
É fácil propor o jogo:
Os beijos serão conectos, saborosos e quentes
As mãos passearão pelos corpos coquetelando suor e saliva
As barreiras serão frangalhos tal como os ciúmes carnais
Os carinhos arderão a pele
As caras sorrirão contentes e apaixonadas
Os corpos gritarão quase quebrando e pensarão até em fugir do orgasmático
E quem deixar um eu te amo escapolir primeiro pela boca ré confessa das mordidas no pescoço perde.

Ou ganha?

Cabe então resolvermos.
Se vale mais a liberdade de sonhar com um mesmo triunfo
Ou a insegurança da disputa ferrenha
Que segura as cantorias da manhã nas prisões do passado
Que tinge de medo a filosofia do querer
Que evita o sim e o fim.

Mas tente compreender - cantaram -
Morando em não, te falo,
Você sabe como é.
Hoje a tarde todas as vias despedagiaram.
E eu voei.
E eu te busquei.
E você veio comigo.
E agora já não sei mais de nada.

No cartório ou na igreja?
Se não quiser, tudo bem, meu bem...
Pois assim como nós a praça já não será mais a mesma.
Os livros virão assim como as canções
Natural
Tornando qualquer jogo passatempo
e nós maiores que tudo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Feliz a mulher que merece essas palavras. Parabens pelo blog
Beijos
Ana Paula

Anônimo disse...

João voltouuuuu!!!
Belissimas palavras. Post lindo!
Você não imagina o quanto torço por ti!
É bom lhe ver mais feliz :)
Saude e paz sempre!
bjo bjo
Michele