terça-feira, 13 de setembro de 2011

De Areia

Areia é pó de pedra e concha
Que desmancha se castelo
Vai ao mar, tapete eterno
Firme chão dos oceanos

E os anos esmigalham
Do deserto
Ao concreto
Grão discreto
Construção.

Dentro da ampulheta
Sente o tempo sem ser hora
Sem demora
Muda as dunas
Vai ao vento
Sem razão

Ver em vidro, reconheço:
Muito aqueço pra ser fraco
Pra ser caco
Basta pedra
Recomeço o recomeço
Se aos olhos incomodo
Assoprou, desapareço

...

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