domingo, 12 de julho de 2009

E lave bem atrás da orelha!

Nada como um banho quente para esfriar a cabeça.
Eu, particularmente, tomo banho MUITO quente; é quase como se entrasse num Vaporetto.
Ora.
Materiais cirúrgicos são esterilizados em altas temperaturas.
Compressas contra inflamações são de água quente.
Manda-se ferver alguns alimentos antes de os consumirmos.

Então fervo a mim também!

Parece que a sujeira que nosso corpo absorve ao meio de toda essa poluição sai mais fácil.
Limpa.
Relaxa.
Nos remete ao ventre materno... tão quentinho!

Se o ventre da minha mãe fosse quente assim, eu nasceria cozido.

Mas nasci cru.

E banhos quentes servem para gradualmente ficar no ponto.
Refletir sobre as intempérias
relembrar
planejar
Chorar, sorrir, cantar.

Imagina na água fria??!
Deus me livre!
Não combina...

Pichar o vidro do blindex e do espelho.
Escrever o que depois sumirá quando resfriar-se de novo o banheiro.
Buscar filosofias nas costas do shampoo.
Tudo cheiroso!
Água,
espuma,
sabão.
Me desculpem os ecologistas mas de um bom banho demorado eu não abro mão; depois volta tudo de novo, pro mundo que fora do box quase sempre não é tão divertido...

Mereço.





Um comentário:

Letícia Brito disse...

putz...meu disjuntor desarma..uma droga...