sábado, 29 de novembro de 2008

Em barco, eu barco

mas quem diz que não é assim que se faz?
mas quem diz que é demais?
quem vai ancorar os sonhos
se o navio quer sair do cais?

quem é marujo?
quem está no comando?
a minha tripulação
que rema e ruma

e se alguma vela se quebra...
conserta!

também la no porão
de corrente
e sofrimento
na doença
insalubre
no perrengue
não desiste
vai, liberta
não é tarde.

é pirata saqueador
eu caravela também fantasio
de perna de pau e papagaio no ombro
aporta nas ilhas atrás do tesouro
do rum
das moçoilas
amores e dores em cada porto


Há beleza náutica até em esquadras de papel
Em busca de horizontes na poça d'água
Ou desbravar a imensidão do oceano lago

pra Velho Lobo ainda falta
Resta admirar as antigas alcatéias do mar
Da malandragem que se adquire no balanço das ondas
No cabelo branco
Capitães de naus mais baqueadas
e de corpos cansados
mas de lemes quase estáticos
na frieza da certeza
sem enjôo na tormenta.

Levantar âncoras!
Içar velas!
Que venham os monstros e as iras do desconhecido!
Atlantida é logo aqui

2 comentários:

Anônimo disse...

Sorriso,
Agora sim!!!
Já ouço a sirene soar
O mar estará sempre calmo...
Bjocas e bom fim de semana!

PS.:Sem preguiça hein, ainda estamos em novembro! rsrs
Michele

Anônimo disse...

VAmos seguir sempre! Enfrentando os monstros e iras!

Bjk, lindo!!

MAri